A chegada dos smartphones revolucionou a vida dos seres humanos. É inegável que com tantas utilidades e possibilidades eles tenham se tornado nosso fiel companheiro, estando conosco o tempo todo, inclusive nas atividades em que eles não precisam estar. Por isso, está cada vez mais comum as pessoas serem diagnosticadas com a síndrome do pescoço de texto.
Essa síndrome, também conhecida como text neck (em inglês), de acordo com o fisioterapeuta Bernardo Sampaio, é caracterizada pela sobrecarga da musculatura do pescoço, exatamente o que as pessoas costumam fazer ao longo do dia, passando horas com a cabeça inclinada para baixo olhando para a tela do celular.
Sintomas mais comuns
Conforme explica o especialista, dentre os principais sintomas dessa síndrome estão as “dores na região do pescoço que podem começar a descer para os ombros”, além de dores de cabeça, sensação de peso nos ombros e coluna desalinhada.
Prevenção e tratamento
Bernardo Sampaio alerta que é importante se precaver e tratar essa síndrome ainda no começo, para não haver prejuízos à saúde do corpo no futuro. “Para isso, podemos começar diminuindo o tempo que gastamos no celular e tablet, e quando formos utilizá-los é interessante sempre movimentar a cabeça, soltar o pescoço e permanecer em posição confortável”, recomenda.
Existem alguns exercícios que podem ser feitos a fim de evitar ou diminuir a dor causada pelo text neck, “como movimentar a cabeça, fazendo meia-lua, e depois girando-a em uma volta completa ou alongar a região do trapézio, inclinando a cabeça, e com o auxílio da mão, puxando levemente para baixo”, ensina o fisioterapeuta.
O que dizem as pesquisas?
Vários estudos estão sendo realizados para saber o quão grave essa síndrome pode ser e de quais maneiras ela pode afetar a qualidade de vida. Alguns deles apontam que a longo prazo o text neck pode chegar a causar lesões na coluna cervical. No entanto, pesquisas continuam sendo realizadas para confirmar essa informação.
Além disso, o uso de smartphones ainda é recente e, por esse motivo, é necessário continuar avaliando o assunto ao longo dos anos para podermos ter certeza sobre como isso pode afetar as pessoas futuramente.
Por Julia Vitorazzo
Fonte: Jovem Pan Read More