A verminose é uma das doenças mais comuns nos pets. Causada pela presença de vermes, ela atinge principalmente o intestino dos animais, mas pode afetar também órgãos como estômago, coração e pulmão. Os danos causados por esses parasitas dependem da idade do animal, quantidade de vermes e condições do sistema imunológico.
A seguir, a veterinária Vanessa Daiane Pereira Silva explica como os tutores podem identificar essa doença e as formas de tratamento para evitar problemas mais graves. Confira!
Formas de transmissão
O animal pode estar contaminado desde o nascimento, pois a mãe também transmite a carga parasitária durante o parto ou, até mesmo, no processo de amamentação. Na fase adulta, o contágio acontece de diversas outras formas, entre elas, por meio da água, de alimento não higienizado corretamente ou de contato com dejetos de outros animais e mosquitos infectados.
Sintomas da verminose
Entre os sintomas mais frequentes que indicam que o cachorro pode estar infectado por vermes, estão:
Diminuição ou falta de apetite;
Perda de peso;
Quadros de vômito;
Anemia;
Diarreia.
Tratamento para verminoses
O tratamento para a infecção é realizado por meio da utilização de vermífugos, que podem ser líquidos, comprimidos e pipetas. A variedade de medicamentos é importante para que o tutor consiga adequar a melhor forma de tratamento e prevenção. Opte pela que seja mais fácil de ser administrada e que cause menos estresse para o pet.
O ideal é que o protocolo de vermifugação seja iniciado no primeiro mês de vida do animal. Pensando na prevenção, o medicamento deve ser aplicado nos primeiros 15 dias após o nascimento e, depois de mais duas semanas, uma nova dose de reforço.
Por quanto tempo a medicação é indicada?
Após as duas primeiras aplicações, não existe uma regra sobre espaço de tempo que o animal deva receber a medicação, mas o ideal é que receba a vermifugação no mínimo duas vezes ao ano. Lembrando que só o veterinário pode determinar a quantidade de doses corretas.
“Ele vai analisar o desafio sanitário e carga parasitária que o animal está exposto e assim instituir o melhor protocolo e tempo entre as doses. Por isso a importância da visita regular ao especialista”, diz a veterinária.
Formas de prevenção
Para evitar que o seu animal de estimação seja contaminado por esses vermes é essencial realizar consultas periódicas com um especialista, para que ele receba os vermífugos. Além disso, é importante adotar medidas de higiene, como limpar bem o comedouro, recolher as fezes dos pets o quanto antes e limpar muito bem o ambiente em que o animal fica.
Por Carla Santos
Fonte: Jovem Pan Read More